Friday, December 14, 2018

Hanseníase: causas, sintomas e tratamentos

A hanseníase é uma doença que possui algumas causas específicas. Também conhecida como lepra,  é uma doença contagiosa provocada por um bacilo. Não é uma doença hereditária. No Brasil,  a doença continua causando transtorno.  30000 casos por ano  são registrados no país,  número ainda elevado.

A doença tem uma enorme história na humanidade.  Relatos dão conta de que a doença já era conhecida  pela população 600 anos Antes de Cristo. Conhecida no passado como lepra, essa doença  pode afetar algumas outros partes do corpo, além da pele.  Desta forma,  olhos, nervos periféricos e outras partes do corpo também podem ser acometidos pela infecção.

O problema é causada por uma bactéria. O tratamento realizado com antibiótico é suficiente para resolver até 90% da infecções.

Dentre as principais características da doença estão:

  • O seu enorme poder incapacitante;
  • A imunidade do bacilo.

Causas

A principal forma de contágio tem relação com pacientes doentes. As pessoas que possuem um dos dois tipos da doença e não são tratadas. A maior parte da população oferece resistência e defesa a doença.

A evolução da doença dura cerca de 2 a 10 anos,  um período longo. Além das causas, da hanseníase também apresenta alguns fatores de risco.  Esses fatores aumentam a probabilidade da doença.

O bacilo de Hansen é considerado como a principal causa da hanseníase. Vale ressaltar que muitos pacientes acabar você tornando isolados de qualquer tipo de convívio social, em função da doença.

Não se faz mais necessário esse tipo de isolamento, fazendo com que as pessoas possam ter uma vida social relativamente normal. A partir do momento em que o medicamento é tomado, a pessoa passa a estar sem risco de contagiar outrem.

É importante promover um processo de conscientização com relação aos efeitos da hanseníase. Algumas inverdades seguem sendo contadas em nosso país, a respeito da doença. Por exemplo, as informações apresentadas pelo Ministério da Saúde são questionáveis. A hanseníase não está erradicada do país. Muito pelo contrário.

O diagnóstico da doença é um tanto quanto difícil, apesar de as informações apresentadas sejam confusas. A manifestação da doença é de 5 a 10 anos e isso dificulta de maneira bastante significativa.

Outro mito relacionado a doença tem importância vinculada aos sintomas da doença. O acompanhamento médico deve ser realizado até cerca de 10 anos após o fim do tratamento. Vale ressaltar também a condição chamada de estado reacional, que ocorre em função de sofrer algumas consequências graves, com o agravamento de sintomas, após o início do tratamento realizado.

Por estes aspectos, a doença é chamada de crônica por algumas pessoas. A doença está controlada em todo o planeta, praticamente. No nosso país, ainda faltam mais.

Estados como Maranhão e Mato Grosso são líderes de ocorrências da doença. A OMS aponta para cerca de 170 mil casos de hanseníase por ano em todo o mundo, número ainda bastante alto.

Fatores de risco

Existem dois fatores de risco para facilitar que a doença se propague:

Sintomas

Com relação aos principais sintomas,  podemos citar  os seguintes:

  • Formigamento;
  • Manchas brancas ou vermelhas;
  • Perda de sensibilidade;
  • Dificuldades para controlar objetos  e perda da força muscular.

Hoje, a sensação de formigamento e dormência – especialmente nas extremidades – e a falta de sensibilidade são os dois grandes sintomas da doença.

Três tipos de médicos são os mais indicados para esse tipo de consulta:

  • Clínico geral;
  • Infectologista;
  • Dermatologista.

Com relação ao diagnóstico da doença,  o normal é que ele seja feito por meio de exame.

Tratamento

O tratamento da doença é realizado gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde do Brasil.  Em condições normais, o tratamento é capaz de oferecer  a cura do paciente. A base do tratamento corresponde ao uso de dois a três remédios, que são ingeridos via oral.

Costuma acontecer com boa parte das doenças,  a cura da hanseníase depende do seu grau de estágio. A doença, se for descoberta com velocidade, pode ser tratada  adequadamente.

O isolamento do paciente que está sendo tratado pela hanseníase  não é mais necessário. Ao ser tratada, a doença se torna pouco  contagiosa. As principais áreas do corpo que são acometidas pela doença são a pele e os nervos.

O tratamento varia conforme a chamada a classificação da doença. É muito importante a realização do tratamento da doença. Ao ser tratado, o paciente deixa de ser contagioso. Pode ser usadas algumas ervas, como chás.

Pessoas que possuíram contato com algum paciente devem ser observadas. O caso exige maior vigilância se nos últimos 5 anos algum parente ou pessoa na sua residência teve a doença. Esses casos devem ser submetidos a constante observação.

A ausência de tratamento faz com que exista a lesão evidenciada na pele. Há comprometimento de nervos que estão ao redor, gerando variações na sensibilidade e na força muscular.

No Brasil

Casos da doença devem ser imediatamente notificados pelo Ministério da Saúde e investigados. Os cerca de 30 mil casos anuais fazem o país ser aquele que possui maior quantidade de casos de hanseníase em todo o mundo, sendo superado apenas pela Índia, em números totais.

Não é necessário evitar o contato com as pessoas que possuem hanseníase.  Medicado, o risco de contágio é absolutamente zero.  Além disso, o contágio não se dá mediante  contato com a pele da pessoa infectada.

Importante ainda ressaltar que, em alguns casos, a lepra não apresenta como principal sintoma as famosas manchas na pele.  De alguma forma, isso pode dificultar o diagnóstico da doença.

Ainda com relação ao tratamento, é importante ressaltar que o paciente deve ser resiliente. Apesar de haver um longo período para que esse tratamento seja plenamente eficaz. Não vale interromper o tratamento, ao não notar progressos.

Algumas pessoas tendem a fazer com que a lepra uma doença crônica.  Isso acontece pelo fato de que os pacientes, às vezes, se tornam ansiosos. A busca de uma cura rápida causa esse problema. isso faz com que alguns pacientes casos desistam do tratamento.

A hanseníase conhecida por este nome a partir de 1976.  Vale ressaltar ainda que outras partes do corpo também podem ser acometidas por esse tipo de bactéria.  Testículos e fígado podem ser os alvos da infecção. Para todas as partes do corpo, a prevenção segue sendo o melhor remédio.

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