Compromisso anual de toda mulher a partir dos 40 anos de idade – pelo menos, para a mulher que gosta de si mesma. Esse é o exame de mamografia, única alternativa disponível até o momento para verificar se a mulher possui nódulos ou lesões que possam levar a um câncer de mama.
A mamografia é uma espécie de raio-X das mamas, em que a mulher é submetida em laboratórios médicos. No caso de mulher que possua histórico em família – mãe, avó, irmãs – de casos de câncer de mama, o exame deve começar dez anos antes à mesma idade em que a parente foi diagnosticada.
Provoca desconforto suportável
Assim, por exemplo, se a mãe ou irmã foi diagnosticada aos 45 anos, esta mulher deve começar seus exames aos 35 anos. Fica claro, portanto, que se trata de um exame que visa evitar que a doença se instale para valer no corpo – é um exame preventivo, e nenhuma mulher deve evitá-lo, não importando sua classe social ou estilo de vida.
Há algumas afirmações equivocadas sobre a mamografia e que levam muitas mulheres a evitar o exame, o que é totalmente errado. Uma destas afirmações, que levam ao temor principalmente aquelas que vão fazê-lo pela primeira vez, é que se trata de exame muito doloroso.
Constatada a lesão, tratamento é imediato
Mulheres que já o fizeram ou os próprios médicos confirmam que ele causa algum desconforto, por ser doloroso em algumas ocasiões. Por exemplo, se a mulher ainda menstrua, é preferível evitar o período menstrual, em que o exame efetivamente fica mais doloroso.
Em outros momentos, entretanto, trata-se de dor suportável diante, principalmente, dos benefícios que pode trazer. Em caso de detecção de algum nódulo ou lesões na mama, os médicos têm condições de iniciar imediatamente o tratamento e, pega em seu início, essa doença hoje pode ser completamente controlada e curada.
Mortes seriam evitadas com o exame
Portanto, a importância do diagnóstico precoce é fundamental para a cura do câncer de mama. Segundo estatísticas disponíveis a partir de organismos governamentais, entre 2,5% a 3% das mortes de mulheres no Brasil, são provocadas pelo câncer de mama.
Isso evidencia, mais uma vez, a importância do exame preventivo e o início imediato do tratamento, em caso da constatação de lesão. A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) mostra que a maior parte dessas mortes teria sido evitada se o exame tivesse sido feito no momento correto, quando indicado.
Acredite: ainda há maridos com ciúmes
A falta de informação da paciente e a não realização do exame preventivo continua a ser, portanto, a maior causa das mortes por câncer de mama, informa a SBM.
Os médicos citam outra causa para a não realização do exame, apesar de já estarmos no século XXI: os ciúmes de muitos maridos diante da exposição física da mulher ante dos médicos – o que não se justifica, pois trata-se de uma paciente diante de um profissional médico.
Exame deve ser anual após os 40 anos
Além disso, mulheres e maridos precisam conscientizar-se de que, até o momento, não há outro exame disponível para o diagnóstico dessa terrível doença, que, não diagnosticada a tempo, pode matar.
É preciso, também, esclarecer que toda a mulher deve fazer esse exame todos os anos, a partir dos 40 anos – ressalvada aquela situação anterior já informada de casos familiares -, mesmo aquelas com silicone nos seios. Apenas, claro, que há a necessidade de informar médicos e técnicos dessa situação.
Digitalização do exame apressa o tratamento
Para apressar o diagnóstico, existe agora o processo de digitalização do exame, que pode fornecer o resultado no mesmo instante. Neste caso, o resultado é encaminhado diretamente ao computador do médico radiologista. Uma vez digitalizado, o resultado já pode ser encaminhado rapidamente ao médico da paciente.
Como um exame normal demora, em média, 15 dias para ficar pronto, este novo sistema via digitalização traz a vantagem de poder apressar o início do tratamento, em caso da constatação de nódulos ou de lesão nos seios. Em certos casos, isso pode representar uma vantagem e tanto.
Exames anteriores devem ser guardados
Há casos, também, em que o exame é feito pelo sistema tradicional, mas o médico pode requerer, ainda, exames de ressonância magnética ou ultrassonografia computadorizada para garantir um resultado mais preciso. Trata-se da segurança médica no diagnóstico em caso de qualquer dúvida.
É bom, também, que a mulher guarde seus exames anteriores para poder apresenta-los ao médico em caso de nova consulta. Esses exames podem dar ao médico a possibilidade de um acompanhamento mais preciso e seguro da situação e evolução das condições de sua paciente.
Homens também podem fazer o exame
Embora seja bastante raro, pode ocorrer a necessidade de este mesmo exame ser realizado também em homens.
Isso ocorre em casos em que sejam verificadas anomalias no mamilo masculino, como aumento no seu tamanho ou espécie de inchaço – chamado pelos médicos de ginecomastia -, o que pode ser resultado da presença de nódulos.
Não há perigo para a tireoide
Há algum tempo – cerca de uma década atrás -, surgiu o boato de que este exame, por ser através de Raio-X, traria problemas sérios para a tireoide. Isso foi desmentido pela Comissão Nacional de Mamografia e pela própria SBM em nota oficial.
Segundo estas duas entidades médicas, a dose de radiação recebida pela mulher não é suficiente para provocar danos na tireoide – algo como 1% da radiação recebida pela própria mama. Eles explicaram que essa radiação equivale a 30 minutos de um banho de sol – ou seja, não chega a provocar danos irreparáveis à pele ou organismo.
Campanha outubro rosa é para você
Por tudo isso, quando você deparar-se, a cada ano, com a campanha do “outubro rosa”, lembre-se que ela se dirige exatamente para você – e suas vizinhas e suas parentes. A conscientização é a principal arma para combater essa doença.
No Brasil, surgem cerca de 50 mil novos casos de câncer de mama por ano. E a mamografia continua a ser a única alternativa disponível para detectar a doença em seu nascedouro, quando ainda não evoluiu bastante.
Se diagnosticado enquanto o nódulo possuir até 1cm de comprimento, afirmam os médicos que as chances de cura são quase totais. Então, não se esqueça: a partir dos 40 anos, um exame por ano, no mínimo – reservados aqueles casos já citados anteriormente de histórico de câncer de mama na família, especialmente na sua mãe.
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