A pressão baixa é o nome que leva a pressão arterial abaixo do normal. Em determinados casos, a pressão baixa pode ser uma condição normal.
A pressão baixa não provoca complicações e colaterais nos adultos de boa saúde, a exemplo de pessoas ativas, que praticam atividades regularmente. Essas pessoas tendem a medir uma pressão arterial mais baixa do aquelas pessoas adeptas ao sedentarismo.
Contudo, a pressão baixa passa a se tornar preocupante quando provoca sintomas colaterais, como vertigem, desmaio e tontura. Se a pressão arterial sofre quedas bruscas e repentinas, é melhor ficar atento. Pode ser indício de uma complicação de saúde mais grave.
Desse modo, a pressão baixa é toda e qualquer pressão, inferior à normal, que causa algum sintoma inconveniente. Essa determinação é feita considerando a inexistência de um número em particular para definir a pressão sanguínea baixa. De modo regular, os colaterais acontecem quando a pressão arterial está abaixo de 90/60.
Tipos
Hipotensão postural
Hipotensão postural é o nome que se dá a uma queda repentina na pressão arterial quando alguém se levanta. A queda na pressão arterial pode acontecer quando a pessoa se ergue de uma posição deitada ou sentada.
De modo geral, quando a pessoa se levanta subitamente, o sangue acumula nas suas pernas por ação da gravidade. Para compensar essa concentração de sangue, o corpo responde aumentando a frequência cardíaca.
Isto é, ao contrair os vasos sanguíneos, o corpo garante que uma quantidade suficiente de sangue seja enviada pro cérebro. Já em pacientes com hipotensão postural, o método de contrapeso falha, desequilibrando e levando à queda da pressão arterial.
O resultado disso são efeitos colaterais como visão turva, vertigem, tontura e desmaio.
Hipotensão pós-prandial
Essa variação de baixa na pressão arterial se dá em decorrência das refeições maiores, como jantar e almoço. A hipotensão pós-prandial é mais recorrente em adultos de idade avançada.
O princípio de causa é o mesmo da hipotensão postural: ao invés da força gravitacional concentrar o sangue em suas pernas, é o aparelho digestivo a ser comprometido.
Em outras palavras, após a refeição, uma alta quantia de sangue corre para seu aparelho digestivo. Novamente, para conter o desequilíbrio do fluxo, o corpo usa do recurso de compensação: aumentando a frequência do coração e contraindo vasos, ele luta para conservar a pressão normalizada.
Quando esse mecanismo torna a apresentar falhas, o resultado são os mesmos: vertigem, tontura, desmaio e quedas.
Hipotensão neural
Ao contrário da hipotensão postural, a hipotensão neural acontece após longos períodos de pé. O período causa queda na pressão arterial, junto de náuseas, desmaios e tonturas.
Essa variante da pressão baixa parece acontecer em decorrência de um lapso na comunicação do cérebro com o coração. Ela costuma acometer sobretudo os jovens.
Como no primeiro caso, a pressão cai e o sangue se acumula nas pernas. Para estabilizar a pressão arterial, o cérebro remete um sinal para que o corpo se ajuste. Esses ajustes nada mais são do que o mecanismo para regular a pressão baixa.
Mais uma vez, o recado cerebral é mal interpretado pelo corpo. O cérebro se equivoca ao perceber que os batimentos estão mais elevados. Na intenção de contrabalançar a hipotensão neural, o cérebro determina que o coração está acelerado demais. Para corrigir esse engano, ele desacelera a frequência cardíaca e diminui ainda mais a pressão do sangue.
Isso gera o efeito reverso, acumulando mais sangue nas pernas e impedindo que envie a quantidade sanguínea ideal para o cérebro. Por fim, o desequilíbrio desencadeia desmaios e tonturas.
Atrofia de múltiplos sistemas
A atrofia de múltiplos sistemas, costumeiramente chamada síndrome de Shy-Drager, é uma doença que provoca danos gradativos ao sistema nervoso autônomo.
O sistema nervoso autônomo é o sistema encarregado por monitorar as funções involuntárias. Entre as chamadas funções involuntárias estão a digestão, a respiração, a frequência do coração e a pressão arterial.
A síndrome de Shy-Drager está relacionada a várias complicações como incontinência urinária, tremores nos músculos e retardo de movimentos. Nessa doença, a capacidade de fala e coordenação também podem ser comprometidas, combinada à hipotensão postural.
Causas
Alguns quadros médicos podem estar associados à pressão baixa. Dentre eles se classificam a hemorragia, a queimadura e a infecção crítica.
As reações alérgicas problemáticas, como anafilaxia, também podem causar uma queda na pressão arterial, assim como válvulas cardíacas e complicações no coração, como ataque e insuficiência cardíaca.
Hipoglicemia, diabetes, desidratação e anemia por carência de vitamina B2 também podem estar relacionados à pressão baixa.
Não menos importante, a queda da pressão arterial também inclui tireoide e insuficiência adrenal.
Sintomas
Em alguns casos, as quedas na pressão não são suficientemente significativas para causar sintomas. Em outras, todavia, esses sintomas podem se manifestar como cansaço, febre, visão embaçada, fraqueza corporal, fezes escuras e sede exacerbada.
O pulso cardíaco acelerado e oscilante também pode estar ligado à hipotensão. Náuseas, vômitos, vertigens, desmaios e tonturas são sintomas que podem acometer pacientes com pressão baixa.
Tratamento
Os recursos para a pressão baixa são recomendados para os pacientes que apresentam sintomas prejudiciais à saúde. O método irá variar de acordo com os tipos de pressão baixa e dos colaterais relacionados a cada paciente.
De forma abrangente, o médico pode solicitar o aumento de sal nas refeições e a ingestão de mais água para evitar os danos da desidratação. Além disso, o uso de meias de compreensão é recomendado. Junto disso, pode-se atribuir a interrupção ou troca de medicamentos que atuam baixando a pressão arterial.
Da mesma forma, se o paciente apresentar vômito e diarreia devido à pressão baixa, podem ser recomendadas medicações. Em caso de infecção, o quadro deverá ser revertido com a utilização de antibióticos.
Considerações finais
É de suma importância estar atento à saúde. A pressão baixa pode ser inofensiva para algumas pessoas, ao tempo em que pode trazer inúmeros malefícios a outras.
A informação e o acompanhamento médico podem ser aliados para tratar as quedas de pressão e manter uma boa qualidade de vida.
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