Mais comum do que se possa imaginar, os fungos na virilha acometem dezenas de pessoas todos os anos. Conhecidos também como micose da virilha, dermatofitose ou tinea, são provocados por um grupo de fungos, onde seus principais sintomas são a coceira e a vermelhidão. Saiba mais como cuidar desse incomodo e prevenir o seu surgimento.
Manter a boa higiene faz com que o corpo se mantenha imune ao surgimento de micoses e fungos. Essas dermofitoses causadas pelos fungos podem aparecer em diversos locais do corpo como os pés, couro cabeludo, membros, unhas, barba e tronco.
Os fungos na virilha chamados também de tinea cruris são um dos mais comuns perdendo apenas para as micoses dos pés, conhecida também como frieira.
Relativamente normal e considerada como uma infecção de grau leve, se não for tratada de maneira adequada poderá se espalhar ao redor do corpo. A propagação desse fungo se dá graças as condições que ele vive.
Quanto mais quente e úmido, maior será a sua propagação, espalhando rapidamente para os outros locais que sejam quentes e úmidos.
Homens e meninos possuem uma incidência muito maior do surgimento dos fungos na virilha. Essas lesões costumam ser bem avermelhadas, provocando bastante coceira.
Quais são as principais causas do surgimento dos fungos na virilha?
Apesar de provocar um incômodo muito grande, os fungos na virilha são causados por fungos completamente normais da pele. Chamados de Trichophton rubrum esses fungos habitam a pele normalmente e quando controlados não provocam mal nenhum.
Quando estamos com a imunidade baixa ele provoca alguns desconfortos, principalmente quando a pele não está limpa.
O verão é a pior estação para o controle desses fungos, por causa do suor algumas regiões acabam se mantendo constantemente úmidas e quentes, ambiente ideal para a proliferação desses fungos.
Esse tipo de fungo é o mesmo que causa a frieira nos pés. Isso significa que quem tem os fungos na virilha, provavelmente também tem nos pés.
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Fatores de risco para se contrair os fungos na virilha
Contrair os fungos na virilha é mais normal do que se pensa, pois ele é altamente contagioso. Basta uma toalha úmida contaminada ou simples lençol contaminado e pronto, você poderá contrair esse tipo de fungo.
Se o indivíduo apresenta as frieiras nos pés, muito provavelmente a contaminação da virilha aconteceu pela transmissão das próprias mãos contaminadas.
Relações sexuais com pessoas contaminadas pode sim fazer com que você contraia esses tipos de fungos.
Mas é importante ressaltar que não basta ter contato com o fungo para ele se desenvolver. Para que ele contamine a pele, ele precisa encontrar um local propício para a sua proliferação, nesse caso, calor e umidade.
No calor é muito comum a incidência desses fungos na virilha. A utilização de roupas apertadas, onde o corpo não consegue transpirar ou então permanecer com roupas de banho úmidas por longos períodos, resultando em uma má higiene são fatores muito favoráveis para o surgimento desses fungos.
Existem alguns outros fatores que são mais comuns e propícios para o surgimento desses fungos. Conheça a seguir alguns deles:
- Indivíduos do sexo masculino: nesses casos o surgimento desses fungos é três vezes maior, isso acontece por causa da quantidade de pelos na virilha;
- Excesso de peso: isso acontece pela quantidade de dobras de pele que os obesos possuem, essas dobras costumam ser quentes e úmidas;
- Hiperidrose: o excesso de suor contribui para que o indivíduo tenha no seu corpo uma incidência maior de regiões úmidas, ambiente ideal para a proliferação dos fungos;
- Psoríase: a psoríase costuma provocar lesões na pele causando a secreção de alguns pruridos que acabam umedecendo a pele, é a mesma coisa, quanto mais úmida a pele estiver, maior será o ambiente para a proliferação desses fungos;
- Dermatite atópica: esse tipo de dermatite da mesma maneira que a psoríase, causa lesões na pele, provocando irritação e coceira, quanto mais atrito sofre, mais prurido ocorre;
Quais são os principais sintomas dos fungos na virilha?
Os sintomas dos fungos na virilha são bem semelhantes entre os indivíduos. A maioria causam vermelhidão, coceira e irritação na pele.
Em algumas pessoas que não conseguem controlar e acabam coçando, ocorre também um aumento da área inflamada, com ardência e prurido. O começo da infecção se dá com o surgimento de uma placa avermelhada na parte interna da coxa, geralmente as bordas são bem marcadas e acentuadas. As lesões costumam se expandir em formato de círculos em toda a região da coxa.
Nos homens, não ocorre vermelhidão na bolsa escrotal, nem no pênis, isso é excelente para o diagnóstico médico, pois a cândida costuma causar a mesma vermelhidão, inclusive no pênis e saco escrotal.
O médico é o profissional responsável por fazer o diagnóstico desse tipo de infecção por fungos. Através de raspagem da lesão é possível fazer uma avaliação com microscópio para chegar a uma conclusão mais precisa.
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Como cuidar dos fungos na virilha?
Os fungos na virilha não são considerados problemas graves impossíveis de serem resolvidos. A maioria dos tratamentos indicados recomenda a utilização de pomadas com ações antifúngicas.
Algumas dessas pomadas são vendidas livremente nas farmácias e drogarias sem a necessidade de receita médica para ser comprada.
As melhores pomadas são aquelas que contenham substâncias que combatam a proliferação dos dermatófitos. Pomadas para o combate a cândida ou que contenham corticoides não são as mais indicadas.
Alguns médicos recomendam a aplicação diária de talcos na região da virilha para manter a pele sempre seca, diminuindo assim os episódios de recorrência. Talcos com enxofre são os mais recomendados.
Tomar banho de água quente nem pensar, roupas íntimas devem ser bem largas e de preferência de algodão.
Na hora do banho, tenha uma toalha para secar as partes infectadas e outra para o resto do corpo.
Confira algumas pomadas utilizadas para esse tipo de tratamento:
- Terbinafina;
- Cetoconazol;
- Naftifina;
- Miconazol;
- Clotrimazol;
- Tioconazol;
- Oxiconazol.
Em algumas pessoas pode ocorrer a prescrição também de medicamentos por via oral como o fluconazol, griseofulvina e a terbinafina. A orientação de posologia devem ser receitadas pelo médico. Nunca se automedique para não correr o risco de se prejudicar.
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